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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Muitos preconceitos não têm razão de ser"

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Fica aqui um excerto de uma entrevista sobre Esquizofrenia, dada por um elemento da última direção da AEAPE para a Revista HOSPITAL DO FUTURO.




"Que mensagem gostaria de deixar no Dia Mundial da Saúde Mental?

Se conhecem alguém rotulado com a doença, antes de formarem opinião, tentem informar-se e perceberão que muitos preconceitos não têm razão de ser. E quando procurarem informação sobre a Esquizofrenia procurem-na junto de fonte competente, se possível junto de técnicos de saúde ou associações dedicados à doença.

Não menosprezem o perigo que as drogas representam para o despoletar da esquizofrenia na população mais jovem. Os exemplos nefastos são os vulgarizados canabinóides (erva, haxixe), mas também os estimulantes (cocaína, anfetaminas), e outras substâncias psicoactivas (ácido LSD, ecstasy). O seu uso e abuso pode, especialmente em tenras idades, contribuir para o surgimento de esquizofrenia.

Não chamem «esquizofrénico» ao portador de esquizofrenia. É estigmatizante e aumenta o fardo, já por si pesado, que o doente e as famílias carregam. Com mais conhecimento e humanismo o convívio descomplexado, harmonioso e saudável é possível."

A entrevista pode ser lida na integra neste link:
Dia Mundial da Saúde Mental


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2 comentários:

  1. Estando de acordo com os estigmas e mitos que existem em torno da doença, afectando a forma como a sociedade e a família lida com a doença, recomendo a leitura deste artigo: http://isp.sagepub.com/content/52/4/324.abstract.

    Não seria altura de se mudar a terminologia da doença?

    Atenciosamente,
    Sandra Viegas

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  2. Cara Sandra Viegas.

    Muito obrigado pelo seu comentário construtivo e pela excelente sugestão bibilográfica.

    De facto desde há algum tempo que algumas organizações de doentes (mas também de técnicos em saúde mental) são da opinião de que o termo "esquizofrenia" agrava o estigma e que a doença deveria ser renomeada.

    Nesse contexto tem havido propostas muito interessantes como "Síndrome de Bleuler" ou a utilização de eufemismos culturais para apaziguar essa questão. Por enquanto (e com o DSM-V em preparação para breve!) ainda não há certezas quanto ao futuro da designação desta doença...

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