• É uma doença mental caracterizada pela presença de alucinações, delírio e alterações várias nas capacidades de comunicação, afectos e pensamento.
• O seu início é geralmente precoce, afectando jovens entre os 16 e 25 anos. Pode contudo aparecer mais tarde, mas o início antes dos 10 anos ou após os 50 é muito raro.
• Afecta jovens do sexo masculino e feminino com a mesma frequência, mas o seu início é geralmente mais precoce nos rapazes.
• A distribuição desta doença é mundial, tendo uma prevalência de cerca de 1%.
• Existem factores que agravam a expressão da doença como por exemplo o consumo de drogas ou o “stress”.
• Está ainda identificada a sua transmissão genética, isto é, hereditária.
O que não é a Esquizofrenia?
• Personalidade múltipla
• Não é causada por traumas de infância, maus tratos ou pobreza
• Não é resultado de nenhum acto do indivíduo, nem falhanço profissional.
A Esquizofrenia:
• É uma doença do cérebro.
• É identificada por sintomas específicos e marcada por grave perturbação do pensamento.
• Tem tratamento eficaz no controlo dos sintomas e impede o agravamento da doença.
• Com diagnóstico precoce e tratamento pode-se melhorar muito o prognóstico, promovendo a integração social.
• Com tratamento específico e suporte muitos doentes com Esquizofrenia podem aprender a lidar com os sintomas da doença e terem uma vida relativamente confortável e produtiva.
O que hei-de fazer?
Para muitas pessoas é difícil lidar com a doença mental, porque não conseguem compreender que é uma doença. Pelo senso comum é mais fácil reconhecer uma doença física como doença. Há que não esquecer que a doença mental é doença na plena acepção do termo e tem também causas no organismo, nomeadamente por alterações do funcionamento do cérebro. A doença não é mau feitio, nem maldade!
Lembre-se de que não conseguirá ajudar alguém doente se o culpar por estar doente ou se se culpar a si. Procure obter conhecimentos sobre a doença e o seu tratamento. Ficará mais bem preparado para ajudar o seu familiar a melhorar. A leitura deste folheto pode ser um bom começo. A Associação de Apoio e Educação na Esquizofrenia (AEAPE) pretende contribuir para um melhor conhecimento prático da doença de modo a melhorar a relação com as pessoas doentes.
Como lidar com alguém que sofre de doença mental ?
É natural que não saiba muito bem o que fazer, mas comece por tentar colocar-se no lugar da outra pessoa. Como é que gostaria que o tratassem a si? A pessoa que sofre de esquizofrenia ou de outra doença mental sentirá provavelmente o mesmo. Fale e actue com naturalidade e não tema cometer erros. Se se sentia ligado/a a quem está agora doente, por laços e sentimentos de afecto, não receie continuar a exprimi-los. Se era reservado no modo de comunicar não modifique a maneira de ser com manifestações exageradas que podem ser vistas pelo doente como artificiais e intrusivas. Mantenha-se como é habitualmente para criar à vontade na relação humana.
O reconhecimento dos sinais (não são necessários todos):
• Ouvir ou ver algo que não é real;
• Uma sensação constante de que está a ser vigiado;
• Modo peculiar ou incompreensível de falar ou de escrever;
• Posturas estranhas;
• Atitude de indiferença afectiva perante situações graves;
• Deterioração do rendimento escolar ou do trabalho;
• Alterações nos padrões pessoais de higiene e aparência;
• Alteração da personalidade;
• Maior isolamento das situações sociais;
• Respostas irracionais, de fúria ou de medo perante os entes queridos;
• Incapacidade de conciliar o sono ou de se concentrar;
• Comportamento inadequado ou bizarro, sem motivação compreensível;
• Preocupação extremas com a religião ou com assuntos relacionados com o oculto.
estou enfrentando uma situaçao que atraves dos sintomas tenho quase certeza que e esquizofrenia
ResponderEliminarmais acredito que eu e minha familia com a ajuda de deus e dos medicos vamos sair dessa situaçao.
E já procurou ajuda?
ResponderEliminarA minha mãe é esquizofrénica. Já foi internada na psiquiatria e neste momento é medicada com Risperdal e "Zelldox". Por mais compreensiva que queira ser, não consigo lidar com os comportamentos desajustados da minha mãe. Sofro muito com a situação. Hoje penso que a doença da minha mãe causou um trauma em mim; a minha infância foi marcada pela doença dela. Também acho que estou no limite da minha paciência...Não consigo mais com as paranóias dela e penso sinceramente recorrer a apoio psicológico.
ResponderEliminarO apoio psicológico pode de facto ser uma boa opção perante uma situação como a que descreve.
EliminarO meu marido sofre de esquizofrenia há 13 anos, desde os 18 anos de idade. No início foi muito difícil lidar com a situação, ele foi internado quando o nosso filho tinha 6 meses. Desde então, tem sido acompanhado regularmente por uma psicóloga e por uma psiquiatra e faz medicação três vezes por dia (Risperidona e Xanax). A medicação dá-lhe bastante preguiça e sonolência e, por vezes, as pessoas não aceitam e comentam que ele não quer trabalhar. É muito complicado, as pessoas não fazem ideia do que se passa com estas pessoas...há pouca divulgação e pouca ajuda para os doentes e para a família. Eu própria já senti-me muito deprimida com toda esta situação e pergunto muitas vezes "porquê a mim!?"
ResponderEliminarApesar da doença, ele é um óptimo marido e um óptimo pai. Por esse motivo eu luto todos os dias para uma maior qualidade de vida da minha família.
Bem hajam!
Muito obrigado pelo seu contributo! Nunca desista dessa luta!
EliminarGostaria de saber se as pessoas afectadas pela esquizofrenia se recordam dos episodios de delirio e alucinação ou se esquecem por completo, não se lembrando do que fizeram.
ResponderEliminarCaro Anónimo. É bem possível que os doentes com esquizofrenia ou com qualquer outra psicose, possam por vezes, esquecer total ou parcialmente, o conteúdo ou a forma dos episódios de delírio e de alucinação de que sofrem. João Gama Marques (Médico Interno de Psiquiatria do CHPL, ex-Vice Presidente da AEAPE).
ResponderEliminarMuito obrigada pela colaboração e pela informação fornecida.
ResponderEliminarCaro AEAPE, tenho alguém conhecido e bastante proximo que penso sofrer de esquizofrenia, pois os sintomas enquadram-se bastante no comportamento que ele apresenta e manifesta. Gostaria de saber o que posso fazer para conseguir ajuda psiquiátrica a nível de serviços públicos para ele, pois, actualmente estamos sem médico de família e não sei o que fazer, pois, cada vez as situações que passo com ele são piores e com uma tendência cada vez maior para piorarem e se tornarem perigosas.
ResponderEliminarAgradecia IMENSO que me dissessem o que posso fazer para que ele tenha a ajuda psiquiátrica que precisa e ser medicado.
OBRIGADO
Sugiro que tente levar a pessoa em questão a um hospital que tenha serviço de urgência de psiquiatria, nomeadamente aquele responsável por dar apoio à zona geográfica onde habita a pessoa em questão.
ResponderEliminarSaudações!
ResponderEliminarDesde q sou pessoa q convivo com a doença na pessoa da minha mãe e minha irmã.Sempre acompanhei e fui pró activa na solução e cuidados prestados,no entanto creci e constituí a minha família q é constituída por 5 , sendo trés filhos menores.Hoje descobri q n poderei "viver" e terei de m afastar e dar atenção aos meus ( + próximos).Quero cuidar de minha mãe e irmã.Gostava de , s possível ter orientação, nem que seja pra constituir 1 associação com respostas e intervenções neste campo.Será possível sonhar!???Eduarda Ribeiro
"O sonho comanda a vida" já dizia o poeta António Gedeão!
EliminarCaro AEAPE, meu marido tem transtorno esquizoafetivo desde os 18 anos, na primeira crise eu ainda não o conhecia. Agora 13 anos após esta primeira crise, estamos com 2 anos e meio de casados e ele vem apresentando comportamento irritadicios, sem paciência, não está tomando corretamente as medicações, mudou de psiquiatra e este quis reduzir as medicações e ele começou a apresentar sintomas que não condiz com o seu comportamento normal até o presente momento. Ele acabou implicando com coisas pequenas e sem importância e quer que eu só faça as coisas do jeito dele e por se encontrar em dúvidas ele acabou pedindo a separação. Estou fazendo terapia bem como ele, mas agora que está cuidando dele são os pais pois tenho que manter afastada devido as irritações dele. Como devo proceder e este episódio pode ser passageiro mediante ajuste de medicações.
ResponderEliminarObrigada pela atenção.
Recomendo que faça download dos nossos folhetos "esquizofrenia e medicamentos" e "como lidar com a violência na esquizofrenia"...
ResponderEliminarÉ possivel um esquizoafectivo viver sem medicação?
ResponderEliminarÉ possível mas não é recomendável, dado o elevado risco de recaídas, ou seja de surtos psicóticos que a doença acarreta. Não se esqueça que sempre que há uma crise (que poderia ser prevenida com a correcta toma da medicação) há neurónios que morrem e a doença vai destruindo a personalidade do doente.
ResponderEliminarA minha mãe tem esquizofrenia, gostaria de arranjar alguma ocupação ou algum curso para ela, onde posso encontrar esse tipo de actividades para este tipo de doentes?
ResponderEliminarProcure nos vários links disponíveis no nosso blog (coluna da esquerda)! Talvez algum seja na vossa área de residênccia e tenha algo interessante!
EliminarCaro AEAPE, vivo neste momento com um irmão com esquizofrenia, dando algum apoio à minha mãe, primeira cuidadora. Neste momento o comportamento do meu irmão evoluiu para um estado em que se está a tornar-se totalmente aprisionador para a minha mãe, uma vez que ela não consegue sair de casa sem que o meu irmão se sinta abandonado e revoltado, para além de os sintomas se terem agravado, apesar da medicação e de ele estar a ser seguido por consulta externa via serviço público. Neste momento é-nos cada vez menos possível impedi-lo de entrar num comportamento de consumo compulsivo de todos os alimentos que entram dentro de casa, todas as noites ou sempre que fica por pouco tempo que seja sozinho em casa (a estratégia de enconder alimentos já foi utilizada). Sinto que cada vez menos consigo auxiliar a minha mãe nesta situação. A tudo isto acresce, devido a um progressivo evoluir desta doença (excessos alimentares fora de casa prévios), sérios problemas cardiacos e diabetes. Haverá alguma forma de lidar com este comportamento compulsivo e com esta dependência da mãe, evitando qualquer tipo de confronto? Que tipo de apoio poderemos procurar para nós familiares lidarmos com esta doença e o ajudarmos?
ResponderEliminarEsse aumento do apetite que descreve é muito comum em alguns doentes a tomar anti-psicóticos de segunda geração, ou seja medicamentos usados para tratar esquizofrenia, por exemplo OLANZAPINA, QUETIAPINA, ZOTEPINA ou CLOZAPINA. Recomendamos que apresente essa situação ao Médico do seu irmão de modo a que se troque a medicação. Outra hipótese seria levar o seu irmão a uma consulta de Dietista, Nutrição ou até de Comportamento Alimentar.
EliminarBom dia
ResponderEliminarO meu tio (41 anos) foi diagnosticado com esquizofrenia há já alguns anos, mas foi um processo muito difícil até ao diagnóstico final. Já foi internado 3 vezes e só depois da terceira vez é que a minha avó se convenceu de que se tratava de uma doença e então obriga-o a tomar a medicação diária. Quando saiu deste ultimo internamento, depois do Natal passado, com medicação injectável e comprimidos, melhorou bastante comparativamente com o que estava, no entanto continua a ter um comportamento social muito desapropriado, não sai de casa (a não ser para tomar os injectáveis), tem dias que não sai sequer do quarto, passa o dia deitado na cama... É complicado alguém conseguir "puxar" por ele, principalmente porque vive em casa dos meus avós, que já são pessoas de 70 anos, idosas e que também já estão cansadas de lutar contra este comportamento. Também me parece que após ter-lhe sido dada alta do hospital, os médicos deveriam ter aconselhado um acompanhamento social com um grupo de apoio ou alguma ocupação diária, para ele poder realizar a sua integração na sociedade, o que não se verificou.
Que opinião têm acerca deste caso? Existe algum grupo de apoio ou centro especializado de ocupação no Porto ou Gaia que recomendem?
O caso que descreve é típico. Depois de controlados os delírios e as alucinações (sintomas "positivos") começam a notar-se mais o desinteresse social, a adinamia (sintomas "negativos") e a tristeza e a ideação suicida (sintomas "afectivos"). Os sintomas "negativos" são de facto os mais difíceis de controlar, pois a medicação não é tão eficaz como no controlo dos sintomas "positivos".
ResponderEliminarFinalmente recomendamos que transmita essa preocupação ao médico psiquiatra do doente, na próxima consulta e que entre em contacto com associações do Porto (ENCONTRAR+SE, AFUA, etc) cujos contactos encontrará na coluna da esquerda do nosso blog!
Anónimo
ResponderEliminarUm familiar próximo sofre dessa doença desde há vários anos. É medicado. Penso que seria adequado, no entanto, ter um seguro de saúde onde esssa doença estivesse incluída. Não tenho conhecimento de nenhum. Será possível ajudar-me a ver claro sobre esta situação?
Mto obg
Desconhecemos se algum "seguro de saúde" cobre situações relacionadas com doença mental. O que a nossa experiência nos diz é que as empresas privadas (cuja razão de existir é o lucro numa realidade capitalista como a actual, e nomeadamente companhias de seguros) não se interessam pelos cuidados de doentes crónicos, em particular com doença mental e especialmente com esquizofrenia...
EliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarAgradeço muito a vossa atenção. Vou seguir as vossas indicações.
ResponderEliminarCumprimentos
O meu irmão sofre de esquizofrenia há muitos anos. Há 20 anos atrás teve o primeiro surto grave (com as alucinações, etc). Tomou a medicação mas passados uns meses deixou. Há cerca de 4 anos esteve novamente na mesma situação, foi medicado, melhorou (deixou de ouvir as vozes, etc) mas a partir de janeiro deste ano deixou a medicação novamente. Agora já está a não conseguir dormir mas, apesar de tentarmos, ele não estabelece a relação entre os sintomas e a falta de medicação. O problema é que ele está com os meus que têm mais de 80 anos e eu moro a 200Km. Não sabemos o que fazer nem quem poderá ajudar. Será que existe alguém que nos possa ajudar?
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarPode tentar o tratamento compulsivo através do Capítulo II da Lei de Saúde Mental disponível aqui: link http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/LSMental.pdf
EliminarGostaria de saber como lidar com pessoas que tenham esta doença. Sabem se existem alguns cursos ou até encontros entre pessoas que passam por isto para que possa participar?
ResponderEliminarProcure nos links das várias associações nacionais da coluna da esquerda. Há várias que organizam grupos de psicoeducação!
EliminarTenho na minha família um familiar com esquizofrenia paranóica, que não aceita qualquer tipo de tratamento, porque ele não aceita.
ResponderEliminarComo se pode tratar uma pessoa que não aceita o tratamento? Ele vive isolado na garagem da sua casa e tem mulher e dois filhos. a mulher tem de falar com ele com muito cuidado porque se discordar de alguma coisa que ele diz torna-se agressivo. Ela já foi a médicos a todo o lado mas todos lhe dizem que não podem fazer nada, só então dão tratamento a força quando ele fizer mal.
Será que só se trata as pessoas quando estas cometem algum crime?
Vivo constantemente preocupada com a minha cunhada e filhos, porque ele muitas alucinações.
Será que alguém sabe, onde a minha cunhada pode ir para que ele possa fazer o tratamento a força.
Pode tentar o tratamento compulsivo através do Capítulo II da Lei de Saúde Mental disponível aqui: http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/LSMental.pdf
EliminarBom dia, escrevo-vos porque presentemente tenho uma pessoa, a minha cunhada, que sofre de esquizofrenia.
ResponderEliminarFoi uma pessoa que teve um percurso de vida muito particular, viveu no estrangeiro,... apos o seu regresso, devido ás pioras da sua doença, a integração social é de dia para dia cada vez mais difícil, chegando mesmo ela sozinha a recorrer ao hospital pois já nem em familia consegue estar. Tentamos o Centro de Emprego, perguntamos no Hospital de Tomar, ... a pessoas conhecidas.... É muito frustante não saber a quem recorrer e também custa acreditar que no nosso pais nao exista um sitio de apoio ao doente com esquizofrenia.
Alguém me consegue dar contactos de sitios onde uma pessoa com esta limitação, possa fazer algo útil, seja inserida e acompanhada?
Procure nos links das várias associações nacionais da coluna da esquerda...
EliminarO meu namorado ha 6 naos teve umna depressão que originou vários episodios de psicoses. Já mudou varias vezes de medicação estando neste momento a tomar Risperidona. O médico disse que acha que ele tem esquizofrenia, como é que se pode ter a certeza? Existe algum exame que comprove isso?E não seria melhor acompanhar o doente com psicoterapia também ou psicanálise?
ResponderEliminarè muito complicado pra mim esta situação porque a minha familia e amigos dizem me que devo deixa-lo porque nunca vai ter cura e não vou ter uma vida normal com ele.
Obrigado
Não existe nenhum exame que possa confirmar a existência de Esquizofrenia. O diagnóstico é clínico, pelo que, no máximo, poderá pedir uma segunda opinião a outro médico. No tratamento da Esquizofrenia o mais importante é a medicação antipsicótica. A RISPERIDONA é um dos 4 medicamentos mais eficientes no mercado a nível internacional. Concomitantemente o doente poderá beneficiar de Psicoeducação ou até mesmo de Psicoterapia Cognitivo Comportamental, mas até hoje nenhum estudo validou o uso de Psicanálise para tratamento desta ou de qualque outra doença.
EliminarBoa noite,
ResponderEliminarPrimeiro, tendo em conta que, pelo que percebi do prefacio, esta associação já nao exerce funçoes, louvo a dedicação com que continuam a manter este site e blogue.
Tenho um bom amigo (26anos) que, num culminar de 3 meses de comportamento erratico, sentimento de perseguiçao, ataques de panico, hoje ao visitar- fui avisado pela namorada (23anos)que estava algo mal mas ela nao sabe como reagir- noto que ele tem todos os sintomas de esquizofrenia paranoide. tentei nem contrariar nem alimentar as frases (nem foram conversas) desconexas, abracei nos intervalos de choro, falei calmamente e pedia p olhar para mim e so dizer "sou eu, estou aqui,estas bem" ate que ele me respondesse. nao sei o que fazer para ajudar. sai de casa deles a chorar de frustração, ambos bons amigos, ele nesta situação ela esmagada pelo peso de tudo e a ter de ir trabalhar amanha quando ha 3 dias ele tem estes sintomas. sugeri ao meu amigo irmos a medica de familia para ver se ele dormia melhor- nao expus obviamente a preocupaçao de esquizofrenia. ele aceitou e concordou ser boa ideia; depois ficou 5 minutos a olhar para baixo e levantou a cabeça a falar de conceitos teologicos de bem, mal, justiça, pagar por pecados, ate citou Dante. reconheço isso tudo porque ja fui seminarista, mas sei que isto não é terreno conhecido dele ainda por cima sempre foi muito agnostico e nada disto é tipico nele. temo q se torne rapidamente um perigo p si mesmo e para a namorada. alguma sugestao de como posso ajudar?
Caso a pessoa recuse a ida ao Médico de Família ou a um Médico Psiquiatra poderá haver a necessidade de procurar ajuda numa Urgência Hospitalar de Psiquiatria.
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