A AEAPE foi uma Instituição Particular de Solidariedade Social com fins de saúde, tutelada pelo Ministério da Saúde, que entre 2003 e 2010 deu o apoio a pessoas com esquizofrenia e suas famílias, dentro de uma perspectiva de humanização de cuidados e pleno respeito pela pessoa.
A AEAPE já não existe!
A AEAPE estava sediada no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, Portugal, Europa. Esta associação foi dissolvida em Outubro de 2010 após decisão em Assembleia Geral. Todos os serviços estão encerrados desde então.
Para opinião Clínica consulte o seu Médico. Para orientação Legal consulte o seu Advogado. Para apoio Social consulte o seu Assistente Social.
Procure à esquerda uma associação que o\a possa ajudar:
5º Encontro Internacional de Doentes, Cuidadores e Defensores de Direitos em Saúde Mental
“Desafios na adesão terapêutica a longo prazo”
18 e 19 de Junho de 2008 – Hotel Josef, Praga, República Checa, Europa
Estiveram presentes neste encontro cerca de 50 pessoas em representação de dezasseis associações. O encontro decorreu de forma descontraída, onde apresentações alternaram com trabalhos de grupo. A AEAPE fez-se representar por mim. Da delegação portuguesa faziam ainda parte a Dra. Joana Palha (ENCONTRAR+SE) e a Rita Reis (ASTRAZENECA).
A Federação Mundial para a Saúde Mental (WFMH), na pessoa da presidente, apresentou “Desafios e oportunidades na defesa de direitos em Saúde Mental”, bem como o “Manual da Perturbação da Ansiedade Generalizada para doentes, cuidadores e médicos”. A Dra. Franciosi apresentou ainda o “Inventário da rede de contactos da WFMH” disponível na internet, onde se ambiciona colectar o máximo de associações. O Dr. Colom, psiquiatra docente na Universidade de Barcelona, falou sobre “Adesão terapêutica: desafios para todos nós”, focando as dificuldades no sucesso terapêutico, dependente da relação de equilíbrio entre pessoa, doença e medicamento. O Lexicon, guia internacional sobre saúde mental para os média” foi apresentado pela Schizophrenia Ireland e encontra-se disponível através do sítio da internet já citado. Ali se aconselham jornalistas, na forma como se devem abordar notícias sensíveis relacionadas com a saúde mental. A Dra Gauci (GAMIAN) abordou as “Actualizações de políticas europeias” e “Etnicidade e cultura” no contexto da Saúde Mental, mostrando ainda avanços no “Estudo pan-europeu sobre estigma”.
Os trabalhos de grupo focaram temas como “Capacitação e suporte para famílias e cuidadores”, “Desafios para doentes”, “Prestação de serviços em saúde mental” e aquele em que participei “Como poderão os média influenciar a adesão terapêutica a longo termo?”. As pessoas foram divididas em grupos que discutiram os temas e tiveram que apresentar, perante o resto dos participantes, as suas conclusões. Nesta fase a troca de ideias foi muito produtiva. Quanto aos casos de estudo, o representante da NAMI presentou um inquérito interestadual sobre “Esquizofrenia, necessidades pessoais e atitudes públicas” que revelou preconceitos e mitos que persistem na sociedade americana. A República Checa (Sympathea) apresentou a “Videocassete para o direito à escolha”, composta por entrevistas a doentes, familiares e médicos, que foi criada como vã tentativa de convencer o governo checo a aumentar a comparticipação de fármacos psicoactivos. A espanhola FEAFES apresentou um projecto de apoio desenvolvido em doentes reclusos daquele país. Os técnicos da galesa Hafal partilharam o sucesso de “Peter, um exemplo prático do programa de recuperação”. Filipa Palha, psicóloga, presidente da associação portuguesa ENCONTRAR+SE, apresentou o projecto “Uma música para a saúde mental”. Esta iniciativa consiste na colaboração entre artistas do meio áudio-visual, com vista à sensibilização para a saúde mental, através de músicas divulgadas na rádio, televisão e internet.
Em jeito de conclusão foi um encontro produtivo, interessante, que contribuiu para a divulgação e interacção entre as diferentes associações participantes, que puderam assim, trocar entre si, ideias, materiais e contactos.
Sem comentários:
Enviar um comentário